Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? Sendo assim, peço licença para tentar lhe explicar o que é amar. Ah... Amar... Um lindo sentimento tão puro, singelo, patético e paradoxal que existe. O amor foge entre as matas... Se esconde entre os arbustos e se ampara num clarão do luar.
Eu e você nos encontraremos, mas não sei quando... Se é daqui a dois dias, se é daqui a mil anos.
Não sei como, mas já me sinto ligado a você. Esse sentimento é tão poderoso que... Te amar, eu ousaria. Você se torna palco para eu ser seu artista... Se transforma em artista, para que eu possa virar platéia. Porém, para ser sincero, queria me tornar ladrão, para roubar teu coração.
Nota que a coragem não é a ausência do medo. Mas que medos são esses que tanto ladram? Se ocultarmos nossas fraquezas e o destino nos alcança e nos lança ao inesperado. Se somos tão corajosos para transgredirmos as regras, para quê temer as tempestades?
Porque unindo pedaços de palavras, aos poucos vão se transformando em orvalho e sendo você orvalho quero ser sua manhã. Manhã pela qual quero acordar e sentir em meus braços.
O que sinto meu Deus? Meu Deus é tão forte até pode matar. Esse sentimento repleto de paradoxos, onde alguns amores são efêmeros, outros eternos. Alguns doem, mas em seguida nos anestesia de uma forma que faz nossos corações chorar. Que sangra, mas cicatriza.
Como amar, pode ser paciente? Se a cada milésimos, segundos, minutos, horas... É uma eternidade.
Como o bom e velho Graciliano Ramos dizia: “Dizes que brevemente serás a metade da minha alma. A metade? Brevemente? Não: Já és, não a metade, mas toda. Dou-te a minha alma inteira, deixe-me apenas uma pequena parte para que eu possa existir e amar-te.”
Andressa Alves
EI-11
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