Os negros retratam uma realidade baiana que passa por vistas grossas diante da sociedade. Sempre nos mostrando história que a História não conta, relata o quanto os negros sofreram para conseguir sua liberdade, sua cultura, religião, crenças, preconceitos e sofrimentos.
Em certo período os negros já não suportavam a escravidão, alguns conseguiam fugir e ir para a mata. Chegando lá encontravam outros fugidos e formavam comunidades com a cultura africana, plantando e produzindo. Sendo esse o motivo da formação dos quilombos. Atualmente, há cerca de 300 a 500 comunidades quilombolas na Bahia. O passado da maior parte dos quilombos é marcado por disputas e conflitos com os proprietários.
Poucos negros cursam universidade, e as que são apenas alfabetizadas têm cargos “privilegiados”. Agora com as cotas ficou bem mais fácil a entrada desses. Tudo bem que sempre terá um engraçadinho que vai querer se aproveitar dizendo ser negro. Mas é melhor que haja 10 ou 15 engraçadinhos e 100 negros beneficiados pelas cotas.
Há alguns negros que não se assumem e ficam impondo padrões para serem chamados de negros. Segundo esses, para ser negro legitimo tem que ter os cabelos crespos e pele escura, caso tenha cabelo liso ou “bom” não é legítimo.
Em suma, percebi o quanto os negros sofreram e sofrem para ter seu lugar na sociedade. Nota-se que mais de 50 % da população brasileira é afrodescendente e mesmo assim, existe preconceito em ambas as partes. Mas apesar de tanto sofrimento, eles seguem com garra, cantando, dançando , estudando, trabalhando e enfim, lutando para que no futuro o negro seja realmente valorizado.
Andressa Alves
EI-11

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