quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Igualdade de genero

Antonela?

Normalmente, presenciamos momentos em que a sociedade, sempre impõe “poréns” na vida das pessoas. Tanto em relação questão social, racial, religiosa, etc. Mas, a que geralmente deixamos para trás, é a feminilidade. Onde temos que ser colocadas na sociedade, como uma “boneca de porcelana”. Assim, o nosso trabalho só é de satisfazê-la, pois a qualquer movimento indevido, quebram.
Muitas vezes, as mulheres deixam influenciar com essa imposição da sociedade. Aceitando o trabalho doméstico como uma tão esperada independência. Com o “chefe” da família disposto a cuidar e sustentar da melhor forma possível.
Para quê deixar seu poste de “madame”, se é que pode ser chamada assim? Sempre acreditando que as “felizes” são as quem têm companheiros com uma boa renda salarial ou que prefere suas esposas em casa. Portanto, sempre que puderem as atacaram e as humilharem, terá mil e uns pretextos e elas, lógico, terão que se calar.
Além disso, ainda existe a diferença salarial entre homem e a mulher, mesmo diante de trabalhos iguais. Principalmente na política, onde as mulheres são completamente privadas. E quando tem, são vistas como se fosse uma alienígena. Casos parecidos com esse são mostrados no nosso cotidiano regularmente.
Antonela já nos serve como exemplo do outro lado da moeda. Jovem batalhadora, que sempre lutou por seus ideais. Tendo como um dos principais sonhos e se tornar médica. Porém, sua realidade fora bem diferente de seus sonhos. Era casada, e embora estivesse no auge dos seus 23 anos, já tinha três filhos. Seu marido marxista não a deixava trabalhar. A obrigava a ser dona de casa, fato que atrapalhava a realização da sua independência.
Embora fosse dona de casa, tinha uma vida estável. Seu marido, empresário bem sucedido não a deixava trabalhar por seu ciúme demasiado, acreditando que ela poderia se apaixonar por outro. Algumas vezes, Antonela até conseguia vencer seu marido e ficava empregada. Mas esse, pelo ciúme e pela influencia, sempre arrumava uma forma de demiti-la.
Sempre se irritava, mas acabava perdoando-o. Após algum tempo seu marido começou a chegar tarde e mudar suas atitudes. Antonela começa a desconfiar, e passa a investigar. Pensava: “Ele sempre teve ciúmes de mim. Me impede de muitas coisas com medo de traí-lo. E agora eu acho que é ele que trai.”

Daí, Antonela começa a investigar, olhando as mensagens e ligações do celular do marido. Um dia vê uma mensagem, onde eles marcavam um encontro. Vai a o lugar previsto e se debate com o marido aos beijos com outra. E percebe que aquela outra, é sua médica.
Quando descobriu que estava sendo trocada por outra. Uma médica. Reuniu forças e decidiu que aquela mulher submissa não mais existiria. Pede separação e por ter renda razoável, teria como se manter na faculdade, já que durante o casamento, era sustentada pelo marido.
Muito tempo passou, e agora estava ela em seu consultório. Agora uma medida, respeitada e bem sucedida. Mas uma grande “surpresa” a impressionou e deixou mais confiante do que queria para sua vida. Seu ex-marido, em seu consultório, lhe pedindo outra chance. É claro que recusou, mas teve consciência de que agora, mulher independente tinha mais valor perante a sociedade.
Esse é um dos casos das várias “Antonelas” do nosso Brasil.

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